“Tem muita gente que pensa que ama. Não sou ninguém para julgar o amor dos outros, longe de mim. Mas o amor, o amor mesmo, o amor maduro, o amor bonito, o amor real, o amor sereno, o amor de verdade não é montanha-russa, não é perseguição, não é telefone desligado na cara, não é uma noite, não é espera. O amor é chegada. É encontro. É dia e noite. É dormir de conchinha. É acordar e fazer um carinho de bom dia. É ajuda, mãos dadas, conforto, apoio. E saco cheio, também. Tem rotina, tem manhã, tarde, noite, tem defeito, tem chatice, tem tempestade. Mas o céu sempre limpa. Porque o amor é puro como o azul do céu.”
“Há momentos em que desejo fazer o tempo voltar e apagar toda a tristeza, mas tenho a sensação de que, se o fizesse, também apagaria a alegria. Assim, revivo as memórias da forma como vêm, aceitando todas elas, deixando que me guiem sempre que possível. Isso acontece com mais frequência do que as pessoas percebem.”
“Mas eu vou rir querendo chorar, me afastar, querendo estar perto, calar, querendo gritar, dizer tchau, querendo ficar. É que eu sou assim, digo a todos que estou bem, mas espero que as pessoas que amo percebam que aquilo foi uma mentira, a verdade está no meu silêncio, dentro dos meus olhos, tá lá pra quem quiser ver. Eu espero demais das pessoas, faço planos, sonho demais. Frustro-me demais. É culpa minha, se afastar de alguém esperando que a pessoa diga para que eu fique, eu sei, culpa minha, mas eu sou assim mesmo, difícil de amar, complicado de compreender, sou assim mesmo, paradoxal, confuso, único.”
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