11 de novembro de 2013

Sou do tipo que se magoa até pelo jeito que a pessoa fala comigo.


Claro que me dá um puta medo de estar me transformando numa criatura intoxicada de palavras escritas — tenho visões futuras onde me vejo fechado num lugar com as parede cobertas de livros, quem sabe gatos, um som e mais nada. Meu coração tá ferido de amar errado, você me entende?


Um nome para o que eu sou, importa muito pouco. Importa o que eu gostaria de ser. O que eu gostaria de ser era uma lutadora. 
Quero dizer, uma pessoa que luta pelo bem dos outros.


“Eu? Eu não tenho importância, não procure saber nada sobre mim porque ninguém saberá dizer, nem eu próprio, estou apenas contando esta história que não é minha e a que assisti como todos os outros habitantes da vila assistiram, talvez com um pouco mais de lucidez, eu, mas de qualquer forma, embora a bomba esteja nas minhas mãos, estamos todos no mesmo barco, no mesmo beco.”

Um comentário:

  1. Olá. Li seu texto e me sinto assim exatamente como eu li. Eu queria saber se você poderia trocar algo tipo de conversa. Li que vc é atriz e eu tenho esse sonho. Enfim. Se vc pudesse entrar em contato

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