- Não fomos feitos para ficarmos juntos.
- E nem separados.
- É, eu sei. Não fomos feitos para nada.
- O que você acha de sermos nada juntos?
- E nem separados.
- É, eu sei. Não fomos feitos para nada.
- O que você acha de sermos nada juntos?
— Nada de café?
— Não gosto de café.
— E tem algo de que a senhorita goste? — Ele pergunta, seus olhos doces e maliciosos pairando sobre os meus. Eu olho incapaz de me expressar. Por alguns instantes, que me pareceram horas, minha voz some em algum lugar da minha garganta. O chão parecia mover-se sob as minhas pernas bambas. Engoli em seco. Ele só te fez uma pergunta qualquer, sua burra, meu subconsciente grita, tremendo as paredes do meu cérebro.
— Livros — eu respondo, firme, dura, mas por dentro, sussurro, para ele não ouvir: Você! Eu gosto de você.
— Não gosto de café.
— E tem algo de que a senhorita goste? — Ele pergunta, seus olhos doces e maliciosos pairando sobre os meus. Eu olho incapaz de me expressar. Por alguns instantes, que me pareceram horas, minha voz some em algum lugar da minha garganta. O chão parecia mover-se sob as minhas pernas bambas. Engoli em seco. Ele só te fez uma pergunta qualquer, sua burra, meu subconsciente grita, tremendo as paredes do meu cérebro.
— Livros — eu respondo, firme, dura, mas por dentro, sussurro, para ele não ouvir: Você! Eu gosto de você.
—50 Tons de Cinza. (
Saudade das velhas amizades, saudade dos velhos risos, saudade dos velhos motivos, saudade das coisas que foram e não voltam.
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