Guardei. Guardei tudo pra mim. Guardei por muito tempo. E chegou um certo momento que não aguentei e chorei. Chorei tanto que achei que não fosse passar nunca. Mas passou. E se não passar? Simples, eu finjo.
Eu tentei. Juro que tentei. Me entreguei de todas as formas existentes, me doei em vão, sem retorno. Fiz as mais longas juras e promessas, imaginava cenas e criava fatos. Dentro de mim transbordava você. E o problema era que, dentro de ti, faltava eu.
—Pedro Pinheiro.
O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente… E assim é com a vida, você mata os sonhos que finge não ver.
—Mario Quintana
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