8 capítulo.
Seis meses depois....
Já tinha se passado 6 meses, da morte do amor da minha vida, aquela que eu prometi amor eterno, consegui concluir o semestre, a agora estou de férias, apesar de que as minha notas não foram lá essas coisas, pois minha cabeça estava uma pilha, só pensava em Marcela ... Marcela, eu até julguei a Deus, porque ele tinha me tirado a minha loira, depois percebi, que era o tempo dela e que eu não podia interferir nas decisões do Papai Do Céu , mas uma coisa era certa, jamais apagaria da minha lembrança, aquela que esteve comigo nos melhores momentos da minha vida, tinha prometido a mim mesmo, que nunca ninguém tomaria o seu lugar. Todos os dias, ou pela manhã, ou pela tarde eu ia no seu tumulo, ela adorava rosas brancas, então, eu leva pra ela todos os dias, e sempre deixava o mesmo bilhete :
“Meu amor, desculpa por tudo, desculpa por não ter seguido o seu conselho, de não ter aproveitado o meu tempo com você, se soubesse que ia partir tão cedo, eu tinha ficado cada minuto do meu tempo com você, lembra da nossa aliança de compromisso, aquela que eu te dei quando iniciamos o namoro, ela ainda está no meu dedo, e vai permanecer pra sempre. EU TE AMO, DO SEU ETERNO AMOR, Marcos”.
Como sempre, saí do cemitério arrasado, como diz a minha mãe, desde a morte da Marcela, eu comecei a me anular, vivia de casa pra facu, e da facu pra casa, nada além disso. Cheguei em casa e tinha um cheiro maravilhoso vindo da cozinha, algo que eu não contei, minha mãe agora, passa metade do seu tempo em casa, e decidiu por aceitar menos casos jurídicos, só pra ficar ao meu lado.
Luiza: Oi meu filho- falou sorrindo- acabei de fazer um almoço delicioso, o seu prato preferido- sorriu- um estrogonofe de carne, com batatinha palha- passou a mão no meu rosto, dei um sorriso forçado, ultimamente, ando sem motivos pra sorrir- vou servir o seu prato- falou colocando comida no meu prato, e também no dela, seguimos pra mesa, eu comia calado, só comia para a minha mãe não ficar chateada, e não ficar falando aquelas coisas de que desse jeito ia acabar morrendo .. Depois de um tempo, a minha mãe puxou assunto – sabe o seu primo Victor? .. aquele que está em Sampa?- olhou com um sorriso e eu assenti- bom ele ligou hoje, e eu conversei muito sobre as faculdades de lá, e ele me falou que mora sozinho, e que seria um ótimo lugar para você reconstruir a sua vida ...- na hora eu me engasguei, não queria nem pensar na possibilidade de ficar longe da Marcela, por mais que ali, só tivesse o seu corpo
Marcos: Mãe, eu não sei .. –olhei, falei depois de uma meia hora- aqui tá a Marcela- ela olhou torto, para não contrariar respondi- posso pensar?- ela assentiu- até a noite te dou um resposta, tá?- ela deu um sorriso.
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