Quero que a paz me ache. Que venha correndo ao meu encontro e me abrace. Que me pegue no colo e aperte meu corpo, beije meus lábios firmemente. Quero que a paz me ame, como o rio que ama o peixe, como o vento que ama os cabelos, como os olhos que ama o céu nublado. Que a paz me encontre, habite meu infinito e venha morar comigo.
“Acredito que não há jeito melhor para começar esse texto do que comentando sobre um ponto sempre presente em assuntos de adoção: a partir do momento que esse bebê vai crescendo, as pessoas tem o costume de perguntar “mas você não tem medo que ele vá procurar a mãe verdadeira?”, a resposta é a mais simples e clara: MÃE VERDADEIRA é aquela que dá amor ao filho mesmo sem o ter gerado em seu ventre, que cria, cuida, alimenta, dá carinho, atenção... Há também aqueles hipócritas que falam “você não vai tentar ter um filho seu mesmo? Sangue do seu sangue?” Mas meu Deus, como a sociedade fala coisas sem sentido! Por acaso precisa ter o mesmo sangue pra se constituir uma família? Claro que não! Amor é o principal, é o que conta. E outra: mãe é mãe, não importa de que forma ela se torna mãe. VIVA TODAS AS FORMAS DE AMOR, E TODAS AS FORMAS DE SE CONSTITUIR UM LAR. Adoção é o gesto mais belo e puro que existe, pois além de tudo, você ama seu filho mesmo ele tendo pele, cabelo e olhos totalmente diferentes das outras pessoas da sua família. E amar é isso, amar além do que se vê. Amar é sentir. Amar, é o olho no olho. Coração com coração.”
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