“Eu diria: menina, amar a dúvida, o silêncio, a
ingratidão, o fim, o atraso, a invenção, a lacuna, o pode ser, as
hipóteses, a não resposta, a raiva, o absurdo, o não, a impossibilidade,
o depois que foi, o antes de chegar, o difícil, o pode não, amar essas
coisas, menina, é amar o mistério e não um homem. Amar um homem não é o
telefone que não toca, é o telefone que toca e ele tá daquele jeito que
te irrita justamente porque está irritado com você e você desliga logo e
ele liga de novo e vocês morrem de rir.”
— Tati Bernardi
— Tati Bernardi

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