Mas aí, daqui uns dias…. Você vai me ligar.
Querendo tomar aquele café de sempre, querendo me esconder como sempre,
querendo me amar só enquanto você pode vulgarizar esse amor. Me querendo
no escuro. E eu vou topar. Não porque seja uma idiota, não me dê valor
ou não tenha nada melhor pra fazer. Apenas porque você me lembra o
mistério da vida. Simplesmente porque é assim que a gente faz com a
nossa própria existência: não entendemos nada, mas continuamos
insistindo.”
“Posso ser inteligente em palavras, mas em
sentimentos, acho que não passei nem da primeira série… Sou frágil, me
apego fácil demais, me torno dependente daquela pessoa assim, em um
piscar de olhos. Não gosto de admitir que sou assim, sempre demonstro o
contrário, que sou aquela “pega e não se apega”, que não liga pra
sentimentos, que demonstra ser feliz e estar bem sozinha. Na realidade
não sou assim, bem que queria, não me apegar em ninguém, viver só por
mim mesma e acabou. Mas não sou. Acho que vou me arrepender de dizer
isso, mas sou uma menina super carente. Super não, hiper, mega, power
carente.”
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